Shanghai está ardendo em chamas, vítima de ataques brutais, mas sem qualquer pista a respeito de quem — ou ainda o que — está por trás de tais maldades.
Perdidos neste turbilhão estão Rios e Salem, uma dupla de mercenários autônomos, sedentos por desafios. Esta história já foi contada no Xbox 360 e no PlayStation 3, mas agora chegou a vez dos donos de PSPs conferirem a ação de perto.
A narrativa é basicamente a mesma das demais versões (contando com apenas alguns cortes nas falas), bem como a progressão pelas fases e objetivos. Entretanto, cabe notar que a desenvolvedora praticamente remodelou o game no PSP: agora se trata de um jogo de tiro com câmera superior, exatamente como a vista em Killzone: Liberation e outros clássicos da era SNES.
Esta nova proposta praticamente impossibilita a grande interação entre a dupla e favorece diretamente o desencadeamento de disparos incessantes pela tela, o que afasta o título de sua proposta original. Mas afinal de contas, isto funciona no PSP? Confira!
um ponto comum entre as versões é a presença das escolhas morais, que surgem com o encontro de criaturas, outros personagens e momentos de risco. Elas não têm impacto direto sobre a história, mas podem angariar bonificações ao término do jogo, além de recompensas financeiras.
Após escolher o que se deseja fazer (como matar ou não um tigre), uma cena animada imediatamente tomará a tela, mostrando o que acontecerá no futuro, graças à sua vontade. Por bem ou por mal, as cenas são fortíssimas, contendo assassinatos e sangue. É inegável que elas têm seu impacto sobre o jogador.
Se seus amigos têm PSP? Então os convença a comprar Army of Two: The 40th Day para desfrutar de partidas realmente jogadas em dupla. Com dois cérebros pensando juntos, vocês poderão aniquilar todos os chefes, salvar os reféns e ainda dizimar a coletânea de soldados inimigos que varre os corredores truncados do game.
Conteúdos extras
Antes de começar o game, você deve escolher qual será o personagem e sua respectiva aparência. São seis escolhas ao todo, sendo que quatro delas só são destravadas quando o game é completado (o que é um incentivo ao jogador).
Outra coisa que pode animar alguns a tentarem fechar Army of Two: The 40th Day é a diversidade de armas que podem ser compradas, haja vista que algumas delas são prontamente inacessíveis aos mais inexperientes, visto os custos exorbitantes propostos pelo vendedor de armas.
Para atirar nos inimigos, tudo o que você precisa fazer é pressionar o botão frontal correspondente à direção dele. O game se encarregará de automaticamente corrigir a angulação do disparo e de seguir o oponente à medida que você se desloca livremente (graças ao direcional analógico) pelos cantos da tela, algo que funciona muito bem.
O problema é:
O video game travou? A bateria acabou? Teve que descer correndo do ônibus e desligou por acidente o PSP? Uma pena, afinal de contas Army of Two: The 40th Day não traz consigo um recurso básico de salvar automaticamente o seu progresso... O jeito é “aprender” a salvar constantemente.
Inteligência zero
A Electronic Arts afirma que na versão do PSP a cooperação entre os parceiros continua sendo o foco do game. Isto até pode ser verdade quando se joga conectado a outro PSP, mas em modo single player o resultado é uma catástrofe, graças à burrice extrema do seu parceiro ao longo das missões.
Ele correrá como um idiota, disparando apenas quando lhe convém e pulando de cabeça em todas as armadilhas presentes no caminho. Até mesmo quando o grande círculo das posições de bombas surge ele faz questão de ficar bem alinhado, apenas para dar a você o trabalho de revivê-lo. O mesmo vale nas ruas com ônibus: ele gosta de ser atropelado...
A troca de equipamentos deve ser feita em pontos restritos, nos quais se encontram os vendedores de armas. Em suma, o resultado é bem frustrante.
conclusão
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